Como está sendo já habitual, na fim de semana do 5-6 de abril decorreu a Tertúlia Galego/Portuguesa 2025.
Esta terceira edição aconteceu em Redondela, e atenderam quase 100 pessoas, de 11 clubes diferentes, de ambos lados do Pai Minho para dous dias de convívio e partilha de impressões e conhecimentos teóricos e práticos, e muitos assaltos.
Lá estivemos 100Tolos, Academia de Esgrima Histórica, Asociación Ourensá de Esgrima Antiga / Academia da Espada / Armizzare (AOUREA),1 Armis Nostrum, Arte do Combate, Clube Escola de Esgrima Hungaresa de Pontevedra (CEHEPo), Clube de Esgrima Histórica de Paderme (CEPA), Espada Negra, Falcata, Grupo de Estudos Medievais e Artes de Combate (GEMAC) e, obviamente, a Sala Viguesa de Esgrima Antiga (SVEA), que foi a sala anfitriã do encontro este ano.
As aulas foram selecionadas entre as achegadas polos clubes participantes, com o critério de visibilizar gente e/ou grupos que não tiveram protagonismo em anos anteriores, e foram:
- Timoteo Soares (GEMAC): Espada e broquel – Introdução e aplicabilidade às fintas.
- Pablo Cachafeiro (AOUREA / ARMIZARE): Espada longa – Entendendo assimetrias em Fiore
- Orlando Silva (ARMIS NOSTRUM): Espada longa com armadura – Sistema Armizzare
- Filipe Martíns (AEH): Navalha, adaga, punhal – das bodegas às trincheiras
- Diego Conde (AOUREA / ADE): Roupeira – Introdução à Verdadeira Destreza
- Vasco Alves (AEH): Escudos de gota / lágrima / cometa em formação
- Rui Ferreira (ESPADA NEGRA): Espadim – a Glizade: tecnica e aplicações
- José Rojo (CEPA): Espada longa – Joachim Mëyer
- Adrián Cubela (CEHEPO): Arbitragem para a Liga Galega de HEMA
- Duarte Puga (100TOLOS): Sabre – Merelo e Frias
Às aulas somaram-se muitas horas de assaltos livres com todo tipo de armas, e mais uma variante de jogos de armas organizados que deixou uma cheia de braços coloridos com os reconhecimentos entregues às pessoas com quem mais gostamos de partilhar tempo e cruzar ferros.
A nivel pessoal, a maior satisfação para mim foi ver reunidos clubes de todo o nosso espaço atlântico, mesmo tendo histórias e perspetivas muito diferentes.
Como está combinado já organizar o encontro do ano 2026 na cidade de Porto, por gentileza da GEMAC, e também o do 2027 em Ourense, nas mãos da AOUREA, podemos com isto dizer que o formato da Tertúlia Galego/Portuguesa está consolidado, e tem percurso para o futuro.